sexta-feira, 7 de março de 2014

Reporter da Newsweek afirma que encontrou Satoshi Nakamoto

Parece que encontraram o criador do Bitcoin

Existe aquelas brincadeiras de esconde-esconde que fica difícil de encontrar a pessoa. Até hoje o que conseguiu se esconder por mais tempo foi Osama Bin Laden que ficou entocado no Paquistão até que alguns soldados dos EUA metralharam, transformando-o em, segundo a versão oficial,  comida de peixe.

Outra pessoa que ficou escondida por um bom tempo era Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin e nisso havia um nível de dificuldade ainda maior. Ele nunca foi visto, ninguém sabia como ele é e especulavam que era o nome fictício de alguém ou de um grupo responsável pela criação da moeda virtual mais comentada nos últimos anos. 

E isso até que uma repórter da Newsweek investigou a fundo e chegou numa pessoa que seria o verdadeiro Satoshi Nakamoto e que o nome dele é real.

Bom, segue o copy & paste do http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/40681/40681 que explica mehor a história:

Quem diria? O criador da Bitcoin, principal – e mais polêmica – moeda virtual em circulação, é um senhor de 64 anos, nascido no Japão e naturalizado norte-americano, com um gosto peculiar que o faz colecionar trenzinhos e um temperamento à la Steve Jobs. Não só isso, Satoshi Nakamoto é dono de uma fortuna em Bitcoins avaliada em cerca de US$ 400 milhões, mas vive numa casa humilde com a mãe em Temple City, na Califórnia.
Até hoje o nome Satoshi Nakamoto era só uma especulação, ninguém sabia de verdade se o homem existia ou se era um código, um pseudônimo ou coisa parecida. Então a repórter investigativa Leah McGrath Goodman, da revista Newsweek, mergulhou no caso e o desvendou, apesar de ter trocado apenas algumas palavras com ele.
Mais velho de uma família com três irmãos engenheiros, Nakamoto nasceu em Beppu, no Japão, em 1949, onde foi criado pela mãe, Akiko, sob preceitos budistas. Quando ele tinha dez anos, a mãe havia passado por um divórcio e se casara novamente quando todos se mudaram para a Califórnia, nos EUA.

FORMAÇÃO 
O garoto se formou físico na California State Polytechnic University e, desde então, adotou o nome Dorian Prentice Satoshi Nakamoto, assinando como Dorian S. Nakamoto. Saindo da faculdade, passou a trabalhar na Hughes Aircraft nas áreas de defesa e comunicações eletrônicas. Na década de 1980, se mudou para Nova Jersey, onde começou a trabalhar para a Radio Corporation of America como engenheiro de sistemas – foi quando conheceu a segunda esposa e teve cinco de seus seis filhos; só o primeiro é fruto do antigo casamento.
Nessa empresa, que hoje se chama L-3 Communications, Nakamoto atuava em trabalhos secretos para o governo, projetos que envolviam aviões e navios de guerra. Ele também fazia trabalhos militares paralelos, mesmo estando na RCA, até que, em 1987, o casal voltou para a Califórnia. Lá ele se sustentava como engenheiro da computação na região de Los Angeles e chegou a ser demitido duas vezes na década de 1990, sendo obrigado a hipotecar a casa, que acabou perdendo.
Esse ponto é importante porque Ilene Mitchell, 26, filha mais velha de Nakamoto, disse à Newsweek que foram provavelmente esses problemas que formaram o pensamento que seu pai tem sobre impostos e governo e, mais pra frente, podem tê-lo levado a idealizar algo como a Bitcoin. Ele sempre incentivou Ilene a ser independente, iniciar um negócio próprio e "não ficar sob controle do governo". "Ele era muito cauteloso com o governo, os impostos e as pessoas responsáveis", comentou ela.
Depois de uma temporada de volta em Nova Jersey, quando ele e a esposa, Grace Mitchell, 56, se separaram, ele retornou outra vez a Tample City, onde permanece até hoje. E ninguém da família sabe ao certo o que Nakamoto faz para viver.

CAÇADA 
Quando a repórter chegou à porta de sua casa, Nakamoto a esperava com dois policiais que sequer sabiam que ele era o pai da moeda virtual. Se recusou a responder qualquer pergunta sobre Bitcoin e apenas confirmou seu envolvimento com ela ao dizer que ela foi entregue a outras pessoas: "Já não tenho qualquer ligação", informou ele, antes que os policiais fizessem a representante da Newsweek entender que não haveria entrevista.
Leah McGrath passou dois meses conversando com pessoas próximas a ele, compreendendo que de fato Nakamoto não é sujeito de holofotes. Arthur, seu irmão mais novo, avisou-a de que, apesar de "brilhante", ele é "um idiota" que negaria qualquer coisa que lhe fosse perguntado: "Ele nunca admitirá ter começado a Bitcoin", adiantou.
Gavin Andresen, cientista-chefe da Bitcoin, trabalhou com Nakamoto no desenvolvimento da moeda entre junho de 2010 e abril de 2011 e constatou que o temperamento do antigo colega é difícil. "Ele era o tipo de pessoa que, se você cometesse um erro honesto, ele poderia chamá-lo de idiota e nunca mais falar com você", ressaltou. Nesse período, os dois só se falavam por correspondência eletrônica e Nakamoto jamais respondeu a qualquer questionamento pessoal; quando, em 26 de abril de 2011, Andresen disse que fora convidado a palestrar para a CIA sobre a moeda, Nakamoto desapareceu.
"Eu tenho a impressão de que Satoshi estava realmente fazendo isso por razões políticas", disse Andresen, confirmando as suspeitas da filha Ilene. De fato, a Bitcoin se tornou um gigante financeiro com operações diárias que somam quase US$ 500 milhões. Ela cresceu a um ponto inimaginável até a quem se envolveu na sua criação, tanto que Andresen ganhou US$ 800 por centavo investido na moeda virtual.
Se a ideia de Satoshi Nakamoto era criar uma forma de driblar o sistema financeiro convencional, ele conseguiu. A Bitcoin não está vinculada a nenhum governo e pode ser enviada de uma conta à outra, sem taxas, com a mesma facilidade de se trocar e-mails. Aos invés de bancos intransponíveis, quem fiscaliza as transações são os próprios usuários, que sabem de onde vem e pra onde vai cada centavo virtual.

Segundo http://www.businessinsider.com/ap-nakamoto-never-heard-of-bitcoin-2014-3, Nakamoto está negando que é ele o criador do Bitcoin. Não se sabe se é para despistar ou a repórter errou mas isso ainda vai dar muita história por aí.

Atualização (07/03/2014): Depois de muitos anos apareceu a primeira declaração virtual de Satoshi Nakamoto em http://p2pfoundation.ning.com/forum/topics/bitcoin-open-source?commentId=2003008%3AComment%3A52186 que diz "I am not Dorian Nakamoto"(Eu não sou Dorian Nakamoto). Ou seja, ele diz que não é o aquele que a Reporter da Newsweek encontrou. Nisso dá em duas possibilidades. Uma é que ele está tentando salvar o Dorian do assédio total da imprensa por algo que ele não é realmente. A outra é que o Dorian é mesmo o Satoshi Nakamoto do Bitcoin e resolveu dizer isso justamente para criar um clima de dúvida e amenizar o impacto da descoberta da reporter. Nisso acho que não teremos uma verdadeira resposta tão cedo.

Tenham uma boa sexta.

Não foi desta vez. Christopher Lloyd pede desculpas pelo vídeo falso do Hoverboard

Não foi desta vez que teremos o Hoverboard. Mas o tênis ainda está garantido.

Sobre a notícia de ontem, realmente o site e-farsas acertou dizendo que é falso. Tanto que o próprio Dr. Brown/Christopher Lloyd enviou um vídeo do site que originou a brincadeira, o Funny or Die que disponibilizo abaixo:

O resto deixo com o copy & paste do http://gizmodo.uol.com.br/video-fake-hoverboard/ que explica tudo:

Esta semana, começou a circular pela internet um vídeo que mostra um hoverboard de De Volta para o Futuro II aparentemente voando. Havia muitas pistas de que isto era falso, e o Funny or Die enfim admitiu estar por trás deste viral. Mas nós ainda não sabemos ao certo por que eles fizeram isso.
“Se nós inspiramos uma pessoa a entrar nas ciências do hoverboard, considero isto uma vitória”, diz Christopher Lloyd, que interpretou o Dr. Brown, no vídeo de “desculpas”. “Torço que hoverboards sejam mesmo reais um dia. Vão! Façam isso acontecer! Por todos nós! Deus te abençoe.”
A pegadinha inclui até um site bastante profissional para a empresa fictícia HUVr Tech, que ajudou a enganar os desavisados. O domínio só foi registrado em 25 de novembro de 2013, pouco tempo para uma empresa com uma tecnologia tão revolucionária.

Aparentemente, o objetivo era dar de presente um hoverboard não-funcional para quem visitar a página do Funny or Die no Facebook: “vamos escolher aleatoriamente entre os que comentarem sobre este vídeo nas próximas 24 horas para ganhar um HUVr Board assinado por todo o elenco”. Isso inclui Tony Hawk, Moby, Billy Zane e o próprio Christopher Lloyd, entre outros.
Parece um motivo fraco para tanto esforço. Se isso fosse uma propaganda para a Mattel, até faria sentido: em 2012, a empresa lançou uma réplica do Hoverboard que custava US$ 120. Claro, ele não voava, mas prometia “deslizar sobre a maioria das superfícies”. Só que nem isso ele conseguia fazer:
Ele não desliza. Nem um pouco. Nem suavemente, nem bruscamente, nem nada. Não há qualquer deslizamento de qualquer espécie, porque isso é apenas um pedaço de plástico com um compartimento de pilha AA e efeitos sonoros do filme…
mattel hoverboard review
No fim, foi só uma pegadinha que acabou decepcionando nerds retrofuturistas como eu, mesmo que apenas por um breve momento.
Esta não é a primeira vez que o mundo é enganado com a promessa de hoverboards. Em 1989, o diretor de De Volta para o Futuro II foi à televisão e declarou que hoverboards eram reais. “Eles são uma realidade há anos, mas entidades parentais não permitem às empresa de brinquedo fabricá-los”, insistiu Robert Zemeckis. “Mas nós conseguimos pôr as mãos em alguns deles, e vamos colocá-las no filme.” Claro que era mentira – assim como o viral.
Bom, fazer o que. Agora que já foi confirmada a farsa, só resta dizer o futuro quase chegou.

Tenham uma boa semana.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Empresa lançará o Hoverboard do "De Volta Para o Futuro" no final do ano. Será verdade??

Por enquanto só temos a confirmação do tênis pela Nike
Um vídeo andou circulando na rede sobre uma empresa que está desenvolvendo aquilo que, na teoria, é pura ficção-científica: o famoso hoverboard que aparece no filme "De Volta Para o Futuro II". O vídeo tem a participação de Christopher Lloyd, o Dr. Emmet Brown do filme.



De acordo com a própria empresa, o skate é feito de uma tecnologia mais avançada do que alguns satélites e a previsão de lançamento é em dezembro deste ano. Agora fica difícil saber se isso é verdade ou não tanto que o site e-farsas, verificaram e concluíram que o vídeo é falso.

Mesmo assim fica difícil saber se isso é verdade ou não, se é uma brincadeira do mesmo nível do que foi utilizado naquele aplicativo Tubby, algum vídeo promocional de alguma coisa ou isso é realmente verdade. Só vamos saber mesmo qual a intenção deles daqui a alguns meses.

Maiores informações:

http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/52033-hoverboard-de-de-volta-para-o-futuro-sera-realmente-lancado-no-mercado-.htm

Tenham uma boa semana.