quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Adobe anuncia que o Flash para Linux, após o 11.2, só será oferecido ao Google Chrome

Notícia que surgiu desde a manhã desta quarta feira de cinzas agitou o mundo open source quando a Adobe anunciou que após a versão 11.2 a versão do Flash Player para Linux deixará de ser distribuído via download. Neste caso o plugin será distribuído por uma nova api chamada de Pepper Plugin Api (PPAPI). Apesar de ser uma api opensource, até o momento, só está disponível nos navegadores Google Chrome e a versão de código aberto Chromium.

Por enquanto nada de Flash para raposa?

Segundo a Mozilla, a algum tempo atrás, eles não estão interessados em implementar o Pepper API. Mas pode ser que esta notícia faça com que eles mudem de idéia. Apesar disso as futuras versões do Flash estarão disponíveis por meio de downloads em outras plataformas (Windows e Mac). Já no Linux só serão liberadas atualizações de segurança da última versão não-Pepper(11.2) durante 5 anos para os demais navegadores que não adotaram a API. Ou seja, qualquer função nova que for implementada no Flash só será vista, no Linux, pelo Google Chrome.

Isso também pode ser um fator para que acelerem o densenvolvimento de algumas alternativas, como o Gnash e o Lightspark ou que o HTML5 avance, de forma significativa, muito mais devido a plataforma móvel já que a Adobe desistiu de desenvolver o Flash para celulares, além dos iPhones e iPads não suportarem o plugin.

O jeito é aguardar os próxmios capítulos para saber no que vai dar essa mudança toda.

Mais detalhes em:


Tenham uma boa semana.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Resolvendo os problemas no Guardião 30 Horas no Linux

Atualização: 17/02/2012 Recebi uma ligação do Itaú já informando que estão corrigindo os erros e que, pelo Firefox, eles conseguiram sanar o problema. Entretanto comigo o erro continua muito provavelmente porque atualizei o Firefox para a versão 10.0.2 que saiu agora. Repassei este fato para a atendente que será repassada para o setor de TI do banco. Ao menos já é um bom sinal para quem está tendo problemas com o Itaú. Acredito que, depois do carnaval, a situação volte ao normal.

Atualização: 25/02/2012 Finalmente o Guardião 30 Horas instalou no Linux. Neste caso já consigo acessar todas as funções do antigo bankline tanto em casa quanto no trabalho sem precisar alterar o User Agent. Mas, se tiver mais alguém com problemas, siga as instruções abaixo e reclame com o Itaú. Mas tudo indica que o banco já pode fazer as pazes com os usuários do pinguim :D

Atualização: 25/02/2012 (2) Eu fiz um teste em uma máquina virtual Ubuntu e mostrou o seguinte:

  • O guardião roda bem em um Firefox usando o OpenJDK, porém ele falha no Google Chrome. Neste caso deve-se instalar o java da Oracle. As instruções para criar os pacotes estão aqui. Mas lembre-se que a última versão é a 6.31. Então adapte os comandos de download para os que estão nesta página da Oracle.


Eu sou cliente do Itaú já tem mais de 10 anos e a conta salário que abri se tornou a principal conta corrente. Eu quase não tive problemas com o banco tanto que o último problema sério que tive foi com o iToken a alguns anos atrás, que tive que trocar no dia seguinte já que a agência não tinha na hora.

Até mesmo o acesso ao Itaú Bankline (Atual Itaú 30 horas herdado do Unibanco) era tranquilo no Linux até que chegou um aviso de que teria que instalar o Guardião 30 Horas. Até aí ignorei, mas ao tentar pagar uma conta, uma outra janela abre mostrando o seguinte:


Segui as instruções, inclusive com a confirmação do java, e o que houve foi um erro dizendo que não pode ser instalado. Imagina a minha reação na hora já que a conta vencia no mesmo dia.



Algumas soluções vieram na minha cabeça.

1) Reiniciar o computador e acessar o Itaú pelo Windows 7.

Nem precisa dizer o que acho sobre isso:

Eu evito o máximo de acessar o banco na plataforma Windows justamente pelos riscos que existem de Virus. Mesmo com o anti-virus instalado e atualizado, sempre aparece alguma ameaça nova para roubar as senhas. Então:

De jeito nenhum

2) Acessar pelo celular.
3) Fazer o pagamento por telefone
4) Procurar por alguma alternativa.

A 2 e a 3 são boas alternativas. Mais ainda a 2 já que o aplicativo nativo para o Android é muito bem feito. Mas isso seria para o último caso. Então parto para a opção 4  e, procurando no Google, descobri uma coisa interessante: Os usuários de Mac não são afetados, tanto que veio uma informação que era só alterar o user-agent do navegador para um no Mac para burlar o Itaú.

Então tem uma maneira e vou explicar nas duas formas, uma pelo Firefox e outra pelo Google Chrome.

1) Pelo Firefox:

Baixe o User Agent Switcher que é uma extensão que vai fazer a mágica.

2) Pelo Google Chrome:

Baixe o User-Agent Selector que é o equivalente a extensão do Firefox.

Estando de posse de um dos dois ou ambos, vamos montar o User Agent para Mac.

Abra uma nova aba e digita about: no Firefox ou chrome://version/ no Google Chrome e anota o Agente do usuário ou identificação da compilação que seria o seguinte:

Mozilla/5.0 (X11; Linux x86_64; rv:10.0.1) Gecko/20100101 Firefox/10.0.1
ou
Mozilla/5.0 (X11; Linux x86_64) AppleWebKit/535.11 (KHTML, like Gecko) Chrome/17.0.963.46 Safari/535.11

O que está em negrito é a parte que vamos manipular. Crie uma nova entrada nas opções da extensão e cole uma das duas strings.

Logo, em seguida, mude o que está em negrito para: Macintosh; Intel Mac OS X 11_7_9. A partir daí a string ficará dessa maneira:

Mozilla/5.0 (Macintosh; Intel Mac OS X 11_7_9; rv:10.0.1) Gecko/20100101 Firefox/10.0.1
ou
Mozilla/5.0 (Macintosh; Intel Mac OS X 11_7_9) AppleWebKit/535.11 (KHTML, like Gecko) Chrome/17.0.963.46 Safari/535.11


Salve e vá para o site do Itaú. A partir dele você seleciona, no menu da extensão, a opção do navegador no Mac que você criou. Loga no Itaú 30 horas e tenta pagar a conta. O que vai ver, em seguida, será a situação de antes de aparecer o Guardião: O campo para pagar a conta ou a senha do iToken. Ou seja, pode pagar a conta sem problemas.

Essa solução é apenas um paliativo enquanto o Itaú não resolve este problema para quem usa Linux. Fazendo uma busca vai encontrar diversas reclamações a respeito da instalação do Guardião seja qual for sistema operacional utilizado. Uma prova que, desta vez, o Itaú criou uma coisa para complicar a vida do usuário ao invés de facilitar.

E, para finalizar, se for usuário de Firefox e  tiver preguiça de usar a extensão para mudar o User-Agent, tente a extensão Bancos Bugados (Itaú) que simplifica esta tarefa.

Tenha uma boa semana.

Atualização (16/02/2012): Recebi a informação de que alguns usuários de Mac estão tendo o mesmo problema. Isso está sendo investigado já que não tenho Mac para fazer os testes. Por enquanto, o que posso recomendar, é seguir as mesmas instruções. De início instale as últimas versões do Firefox e do Google Chrome. Se não funcionar utilizem as extensões e aplique um dos User-Agent modificados que está nesta página. Depois me informa na área de comentários se conseguiu acessar ou não informando a versão do navegador e sistema operacional utilizado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Distrito Federal incentiva uso de software livre em órgãos públicos


Este é um Copy & Paste de
http://olhardigital.uol.com.br//negocios/digital_news/noticias/distrito-federal-incentiva-uso-de-software-livre-em-orgaos-publicos que mostra uma iniciativa excelente por parte do governo do DF.


Decisão publicada no Diário Oficial do DF incentiva desenvolvimento de soluções livres para uso em
órgãos governamentais



O Governo do Distrito Federal vai adotar o software livre como política de TI para seus órgãos de administração. A decisão foi publicada ontem (13/02) no Diário Oficial do DF.


A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) prvê que, em 120 dias, os órgãos governamentais produzam Planos Diretores de TI com incentivo ao uso e desenvolvimento de software livre. A decisão privilegia o uso do software livre "sempre que possível" e, quando um órgão decidir algo contrário, precisará apresentar uma justificativa.


Com software livre, as áreas de TI dos órgãos públicos do Distrito Federal podem diminuir custos e aumentar a independência administrativa. O objetivo é aprimorar o gerenciamento da área de TI e torná-la transparente e interativa com os cidadãos. A medida também devolve ao governo o controle do setor, que há anos é terceirizado.


Com uso de software livre, os órgãos públicos terão menos gastos com licenças de soluções proprietárias e ainda podem incentivar a pesquisa e desenvolvimento de software livre.

Parabéns ao Distrito Federal. Os cofres públicos agradecem.

Tenham uma boa semana.